23/10/13

Boletim de outubro de 2013







PROCURA-SE

 







Procura-se, com urgência, Albert Einstein!



Foi visto, pela última vez, na  Biblioteca Escolar!


“código secreto”: 929/EIN-  Nº 12714



VAMOS CONHECER!...




Conheces Anne Frank?

NÃO?!!! NÃO conheces?!!!







     Então vai à Biblioteca Escolar! Ela está lá à tua espera.


    Pede “o código secreto”: 929/FRA-  Nº 12741; E… Ela aparece!!!

22/10/13

Saudades do tempo das palavras, às vezes insignificativas, de acordo, mas das palavras


A crónica de Maria Judite de Carvalho “ Histórias sem palavras” fez-nos refletir sobre a importância que a comunicação tem nas nossas vidas e nas nossas relações com os outros. Percebemos também, que gestos muito simples, como um sorriso, podem significar muito. 

Os textos que se seguem respondem a um desafio feito aos alunos: escrever uma crónica a partir do texto de Maria Judite de Carvalho e do visionamento de um anúncio publicitário, centrado exatamente no valor de um sorriso.

Ganhei o dia

Mais um dia nesta enorme cidade, onde ninguém se conhece, pois estão todos demasiado ocupados com o emprego, com a família, ou até mesmo ocupados a tentar arranjar um lugar para viver. Levanto-me cedo todos os dias para chegar a tempo ao trabalho e não ter que ouvir o patrão a gritar-me aos ouvidos que não posso chegar atrasada, que vai afetar o processo todo, entre outras coisas às quais eu não tomo atenção.

Já estou pronta para sair de casa e ficar uma hora presa no trânsito a olhar para os carros ao meu redor, cujos condutores dão os toques finais na maquilhagem, falam ao telefone, adiantam o trabalho no computador ou levam os filhos à escola.

Não costumo ouvir rádio mas, para despertar um pouco, aumentei o volume, mesmo quando o locutor se preparava para começar a falar. O que ouvi foi, sem dúvida, uma ideia muito original. A única coisa que tínhamos de fazer era sorrir para o condutor ao lado e, se ele estivesse a ouvir aquilo, faria o mesmo. A verdade é que olhei para todos os lados e estava toda a gente a sorrir, até mesmo eu. Um pequeno gesto e criou tantos sorrisos. Automaticamente, ganhei o dia.

           Margarida Blanco, nº 12, 9º.D      

O impacto os pequenos gestos

Lá estava eu dentro do carro com os meus pais e o meu irmão, impacientes à espera que o trânsito acabasse.

De repente, a rádio parou de dar música e começou a ouvir-se uma pessoa a falar. Mudámos de estação de rádio várias vezes e todas as que experimentamos diziam o mesmo: "Neste momento, milhões de pessoas estão no carro a ouvir rádio, todas elas sonolentas, até que uma inspiração muda tudo. Convidamos-te a sorrir para o condutor do carro ao lado. Se ele estiver a ouvir isto, ele vai sorrir para ti também.”

Então, nós, dentro do meu carro, começámos a olhar uns para os outros e decidimos fazer o que o locutor de rádio tinha dito. Para meu espanto, as outras pessoas também começaram a fazer o mesmo. Quando fui a ver, estavam todas as pessoas a falar e a sorrir umas para as outras.

Com isto, todos pudemos verificar a importância que os nossos pequenos gestos podem ter nas atitudes das outras pessoas.

            Rodrigo Mendes, nº 16, 9º D

Por um dia mais feliz

Hoje de manhã, estava parada no trânsito quando liguei o rádio, para passar o tempo. Estava muito stressada, já estava atrasada e ainda tinha que ir deixar o meu filho na escola. Ouço o locutor de rádio a pedir-nos para olhar e sorrir para o condutor ao nosso lado, e se ele também estivesse a ouvir, sorrir-nos-ia de volta.

Todos começaram a sorrir, chegou mesmo a haver troca de gestos e palavras. Era como se todos se conhecessem, como se houvesse algo que nos ligasse a todos.

Desimpedido o trânsito, fomos todos às nossas vidas. Mas íamos diferentes. Com vontade de encarar o dia que tínhamos pela frente. Com vontade de dar vida e alegria aos colegas de trabalho, aos que passeavam pela rua sem eu saber para onde.

É incrível como um simples sorriso alheio nos pode mudar completamente. Creio que o mundo precisa realmente de muitas mais iniciativas destas, para acabar com a solidão, com a tristeza e com a impessoalidade, que são enormes nos nossos dias.

Cheguei atrasada ao trabalho, é verdade. Mas por estar feliz e inspirada, consegui fazer muito mais do que se estivesse carrancuda e sempre a pensar nos meus problemas.

Daniela Heleno, nº 5,9ºD                                         

Usa o teu sorriso para mudar o mundo

Nove da manhã marcava o relógio do carro. A agitação da cidade já começara, filas imensas de carros parados no trânsito à espera que a pequena luzinha verde se acendesse para seguirem.

Sentada no carro, calma, paciente, de olhos ainda semicerrados, bocejando… estava a ouvir o rádio, quando num certo momento uma inspiração mudou tudo! O locutor convidava  todos os seus ouvintes a sorrirem para o condutor do carro ao lado e não é que, em frações de segundo, todas as pessoas que se encontravam naquela manhã, naquela rua, àquela hora sorriram? A verdade é que a rua se encheu de sorrisos, sorrisos de orelha a orelha, sorrisos espontâneos, inesperados, emocionantes, radiantes, brilhantes, inocentes e destemidos… uma nuvem de felicidade e alegria parecia que pairava sobre todas aquelas pessoas!

A verdade é que hoje em dia, um simples gesto como este, de um pequeno movimento dos lábios, tão subtil, tão mágico e tão extraordinário, faz a mudança na nossa vida mas também na das pessoas que nos rodeiam. Uma coisa que parece tão insignificante tem,  na verdade, grande significado.

 E tenho a certeza que todas as pessoas que se encontravam naquela rua tiveram um dia melhor.


          Marta Gil, nº14, 9ºD